domingo, 6 de junho de 2010

Sozinho


Ando na rua, noite e fria.
Subúrbio, ruas, mansões de euforia.
Cerveja para acompanhar e eu sozinho continuo a entender a paciência.
Mudanças, rasgo o passado mas está frio, corta, dói e vamos lá.
Cerveja ali, aqui, compra anda e agüenta.
Conversa de rua já não me atrai muito, retrocede minha busca
Lobo, sozinho caminha guiado pela lua, aprecia, cansa, estou velho.
Sozinho penso em tudo que me machuca, inevitável, você sozinho é mais questionável.
Não acho ninguém e vou embora, cansado, rápido e pronto, casa, conforto e mais um dia de observação.
Medo, alegria, meu quarto, minha base.
Pensamentos voam sempre para o meu sangue.
Gi.
Kombawa.

Um comentário:

  1. A guarita da rua é a chegada na morada...nem os postes altos alimentam um solitário caminhante, quente um travesseiro quente na morada das horas...
    eu notívaga pelegrina das vielas, encontro o caos que habita minha mente quando me silencio por horas em meu quarto de dormir...
    a rua só me preenche daquilo que eu sou...

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