domingo, 27 de junho de 2010

Soberba


Acima dos meus sentimentos
Estão razões que realmente são muito verdadeiras
Momentos que reduzem a pena do seu ato de gostar
Em algum dia espero ter um vento mais neutro perto da velha esquina
Ruas e histórias resolvidas nas entre linhas de meu pensamento
Sofro por sentir ainda
Um momento de auto flagelo
Gostar até ver e sentir o sarcasmo
Estou cansado de voar e retornar nessa árvore
Quero ficar no campo
Olhar o céu da minha luta
Sentir que estou vivo, respirando
Não só lembranças
Mas um futuro que me dê à calmaria neste mar
Do mais belo saudosismo que me levanta e me derruba
Por favor, obrigado a tudo, a todo mundo que encontra em alma
Rotina, informação, desafios
Estou conseguindo, nunca vou desistir
Sou sonhador
E minha semente me da forças
Sempre vou estar com a minha semente
Quase lá

domingo, 6 de junho de 2010

Sozinho


Ando na rua, noite e fria.
Subúrbio, ruas, mansões de euforia.
Cerveja para acompanhar e eu sozinho continuo a entender a paciência.
Mudanças, rasgo o passado mas está frio, corta, dói e vamos lá.
Cerveja ali, aqui, compra anda e agüenta.
Conversa de rua já não me atrai muito, retrocede minha busca
Lobo, sozinho caminha guiado pela lua, aprecia, cansa, estou velho.
Sozinho penso em tudo que me machuca, inevitável, você sozinho é mais questionável.
Não acho ninguém e vou embora, cansado, rápido e pronto, casa, conforto e mais um dia de observação.
Medo, alegria, meu quarto, minha base.
Pensamentos voam sempre para o meu sangue.
Gi.
Kombawa.