
Depois de alguns gestos ele não agüentava mais o ar sujo e pesado, pediu um copo de cachaça no primeiro bar que viu em sua frente. Estava contente pelo termino do horário de trabalho. Era o seu gerente dali para frente, o dono da posição, beber normalmente era o desfeche final, comemorar até não agüentar mais, tempo reduzido para felicidade. Chegando em casa não conversava com ninguém, sua mulher, sua família, seu mundo se fechava em tão poucos segundos. O dia amanhecera e lá estava de volta, robô, mas a situação o levava para tal necessidade, falta de opção que não pegava ônibus, ia de limusine. Um belo dia decidiu questionar, mudar, gritou para si mesmo, mas logo caiu na armadilha do ego, se escondeu atrás de tudo que não queria, e o ego pegou, sim, sugou toda a energia, uma guerra entre si mesmo e apenas pensava em si, triste fim para tantos iguais. O vento derrubou em um tom só, caído foi socorrido pela mulher e a única fonte de coletivo surgiu, pensou em todos, até no próximo, viveu assim, do nada, enxergou a luz no fim do túnel, clarão que sempre aparece assim, do nada.
Do nada = família, amigos e mulher, esperança e união para prosseguir.
Do nada = família, amigos e mulher, esperança e união para prosseguir.

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